População em situação de rua – Dia 19 de agosto se celebra o Dia Nacional da Luta da População em Situação de Rua, em lembrança ao triste episódio que ficou conhecido como “massacre da Sé”. Na ocasião, um grupo de pessoas em situação de rua foi covardemente atacado enquanto dormiam na Praça da Sé, no Centro da cidade de São Paulo. Sete delas morreram e outras oito ficaram feridas.

Assim, um ano depois, em 2005 surgiu o Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), para reivindicar seus direitos e contrariar o senso comum de que preferem sobreviver às custas de práticas assistencialistas e de caridade.

As histórias destas pessoas mostram exatamente o contrário, pois ilustram situações de abandono, perda dos vínculos familiares, violência social e econômica e enfim, de extrema carência, acompanhada do descaso das autoridades para a sua situação.

Principalmente com a pandemia da Covid-19 a população em situação de rua no Brasil aumentou muito. Uma pesquisa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania aponta que, em 2022, mais de 236 mil pessoas viviam nas ruas do país.

Isso significa, nada mais nada menos do que entender uma equação lamentável: para cada mil brasileiros, um não tinha onde morar.

Mais assustador é saber que no Distrito Federal – na sede do poder do país – três em cada mil habitantes vivem na rua. Ou seja,  é a unidade da federação com maior percentual de pessoas em situação de rua.

A data foi criada para conscientizar a população sobre o respeito aos direitos humanos e atenção necessária a essas pessoas, tratadas pela sociedade como se fossem invisíveis. O vereador Sérgio Fernando não poderia passar pela data sem se manifestar, pois trata-se de um tema muito importante e sensível na caminhada dele como cristão e como político.

A provocação feita por Sergio Fernando é “Você já se imaginou invisível? Ou pior, já se imaginou invisível porque as outras pessoas não querem te ver?”